A Intel está dando os últimos “retoques” na próxima geração do super chipset voltado para os processadores de alto desempenho da companhia, os Sandy Bridges série E.
Para quem ainda não sabe, tais processadores deverão ter entre 6 e 8 núcleos, substituindo assim os “pesos pesados” da Intel, como os six-core Core i7 Extreme (990X/980X), os i7 970/960, além do recém lançado Sandy Bridge 2600K.
Atendendo pelo nome de X79, o futuro chipset colocará um fim no atual X58 - voltado para processadores socket LGA1366, e abrirá uma nova era: a as CPUs soket LGA2011.
O futuro chipset terá controladora de memória DDR3 quad channel e hub PCI-Express 2.0 com mais de 32 camadas. Por falar em PCH, o hub PCI-E sai do northbridge (X58) e passa a integrar agora o die do processador.
O X79 é muito mais robusto em termos de conectividade e recursos se comparado ao P67. Enquanto que o P67 conecta o processador via DMI (fisicamente um canal PCI-Express 2.0 x4), o X79 reforça este link com um canal PCI-Express 2.0 x4 adicional, caso o usuário assim prefira (via setup EFI).
Desta forma, acaba-se com o gargalo dos 8GB/s da largura de banda, abrindo assim espaço para a adição de recursos de comunicação bastante interessantes, como é o caso do suporte de 10 portas SATA de 6Gbps integradas ao PCH. Trata-se de um avanço bastante significativo sobre os chipsets da série 6 (P67/H67/Z68), que contam com 2 portas SATA III e 4 SATA II.
Além disso, as placas mães equipados com o X79 terão ainda 8 portas SAS (serial-attached SCSI), RAID nas configurações 0/1/5/10 e 14 portas USB 2.0. Infelizmente não há até o momento nenhuma menção ao suporte pelo chipset ao USB 3.0 ou a recém lançada conexão Thunderbolt.
O PCH tem um link PCI-Express 2.0 de 8 camadas para os slots x1, x4 da placa mãe e para os dispositivos PCI-E onboard.
Como era de se esperar, o X79 terá alto poder de overclock.
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